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Teste rápido para dengue e chikungunya são obrigatórios

24/03/2016

Desde 2000, os planos de saúde são obrigados a fazer o teste rápido ou o exame para a detecção de dengue ou chikungunya.

Há pouco mais de um mês, Débora Felix, 33, estava a passeio em Goiânia, quando o seu filho de um ano apresentou febre alta e dores no corpo. A família decidiu levar a criança ao hospital para um teste rápido, a pedido da pediatra da família. O resultado foi negativo, mas  surpresa ficou por conta do valor do exame de R$ 250, o qual o convênio não cobria.

Ao voltar para Brasília, Débora não tinha percebido o valor cobrado e nem sobre os seus direitos.

A  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reforça sobre a obrigatoriedade dos exames rápidos, todos os planos de saúde devem cobrir. Além dos exames, os planos de saúde devem cobrir a sorologia para a pesquisa de anticorpos, também devem estar em contrato os exames complementares que servem para auxiliar nos diagnósticos como hemograma, contagem de plaquetas, dosagem de albumina sérica e transaminases.

A ANS ainda informa que o consumidor que tiver dúvidas sobre os seus direitos, pode entrar em contato com os canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656); portal da ANS (www.ans.gov.br); ou pessoalmente, em um dos 12 núcleos existentes no país. Se a operadora insistir em não atender, estará sujeita a multa de R$ 80 mil.

 

Epidemia

Durante esta época, os casos de dengue costumam crescer devido ao aumento do calor e da umidade no ar. A cada ano que se passa, vemos mais casos e a epidemia só tende a crescer, principalmente por causa do aquecimento global.

Segundo os pesquisadores, estudos mostram os  riscos das mudanças climáticas no país, principalmente onde apresentam um cenário de temperatura mais elevado. Na conferência de Paris, a CoP-21, mostraram que no fim do século (2071 a 2099), cidades de quase todo o Brasil terão condições térmicas ainda mais favoráveis para a disseminação do mosquito transmissor da dengue e zika, caso do aumento da temperatura no país ultrapasse os 4°C. Pode parecer longe, mas até lá, novos tipos de vírus devem aparecer.